Crédito da imagem: Heberth Ventura
O casamento é um grande desafio e conseguir mantê-lo numa sociedade onde o divórcio virou moda é um desafio ainda maior.
Conviver não é tarefa fácil: duas pessoas distintas pela própria natureza e essência, com características próprias, educação, hábitos, manias e estilo de vida bem peculiar a cada um. Logo, estar debaixo do mesmo teto com todas essas diferenças e conseguir manter uma convivência amorosa, pacífica e saudável é a parte mais difícil da relação.
A mulher já nasce com o instinto maternal. Está no nosso DNA. Então, no fundo, a esposa é um pouco “mãe” porque é da sua natureza cuidar.
Mas ela também é companheira se conseguir enxergar no esposo seu melhor amigo. Assim sendo, a convivência se torna leve e os dois juntos podem dar até boas risadas das coisas mais bobas.
Ela pode ser a eterna namorada quando sua criatividade não permite que a rotina e as dificuldades do dia a dia, roubem o encanto do princípio, quando ainda havia o brilho nos olhos, o coração batendo mais forte e a ansiedade que havia a cada novo encontro.
E no seu papel mais singular, cumprindo a ordem divina que nos comissiona a sermos ajudadoras idôneas (aptas para estar ao lado), o fazemos quando deliberadamente decidimos:
Cobrar menos;
Estimular ao invés de só criticar;
Erguer ao invés de derrubar;
Apoiar ao invés de apontar o dedo;
Tratar as feridas ao invés de machucar.
Na ausência dessas coisas, a meu ver, o casamento estará fadado ao fracasso.
Talvez o grande problema esteja no fato de que muitos romantizam o casamento como num conto de fadas e o desejo de “ser feliz” seja maior ou mais importante que fazer o outro feliz.
Se entendermos o casamento como a missão de sermos uma benção na vida do outro, muita, mas muita coisa poderia ser diferente.
Penso que haveriam menos divórcios e relações bem mais ajustadas.
Quando o verdadeiro amor, aquele que vem de Deus, for o alicerce de um compromisso, o desafio de viver a dois passará a ser um maravilhoso aprendizado, porque “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Coríntios 13:4-7).
É difícil, mas não impossível.
Pensemos nisso...
Silvana Sales (28/05/2020)
Comments