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Foto do escritorPastor Glauco Barreira M. Filho

Um batismo de fogo

Atualizado: 11 de abr. de 2024



Quadro com a imagem do Pentecostes

Crédito da imagem: Warley Frota


 

“Sim, já é hora de a igreja consagrar todo o seu coração ao objetivo de salvar almas. Necessita, porém, de um profundo batismo de fogo do Espírito Santo para poder sair e incendiar o mundo com seu zelo evangelizador. Basta, então, de nossa raça, geração após geração, ir se dirigindo para o inferno pelo caminho largo porque ninguém cuida das almas. Ao se descuidar dessas verdades, as coisas do mundo vão adquirindo maior importância. Se os homens não se ocupam da eternidade, o temporal passa a ser a única realidade. Sua mente se contrai, e o círculo de suas relações terrenas é o seu horizonte, vivendo como se não houvesse Deus, céu e inferno.” (CHARLES G. FINNEY)



Essas palavras de Charles Finney gritam em nosso coração e, por isso, resolvi traduzi-las para que os irmãos sintam a sua gravidade.


As pessoas vivem apenas no horizonte desse mundo. A religião não passa de autoajuda e discursos de pensamento positivo. Bens terrenos, não o céu, é que são desejados. O culto não passa de espetáculo.


A igreja precisa de um batismo de fogo, de uma renovação pentecostal. Para que isso aconteça, porém, é necessário que sintamos a realidade da eternidade e o perigo em que incorrem as almas sem Deus. O poder de Deus não é dado para propiciar emoções subjetivas (hedonismo religioso) ou para promover espetáculos. O fogo é para trazer zelo evangelizador, unção na pregação.


Precisamos urgentemente de fogo evangelístico e poder do Espírito Santo para pregar a mensagem da cruz e do arrependimento, para denunciarmos o pecado e arrebatarmos almas das trevas.


C.H. Spurgeon, conhecido avivalista batista, disse:



“Irmãos, exorto-os a se apegarem ao evangelho, deixando que suas almas se encham dele, e oro para que possam arder com ele. Quando a mecha estiver saturada, apliquem a chama. O fogo do alto continua sendo a necessidade da época. Quando o fogo alcança a vasta floresta, tudo que está seco ou murcho desaparece ante o seu terrível avanço. Que Deus mesmo, que é um fogo consumidor, arda sempre em vocês como na sarça de Horebe. Em igualdade de condições, o que tiver mais fogo divino é o que realizará mais. Esse elemento sutil e misterioso chamado fogo, quem sabe o que é? É uma força de poder inconcebível... Não há dúvida de que o fogo, tal como está em Deus, ao descer sobre os Seus servos, torna-se uma energia onipotente. Talvez a chama consagrada os consuma, devorando a saúde corporal pelo excesso de ardor da alma, do modo como a espada afiada desgasta a bainha; mas, que importa? O zelo da casa de Deus consumiu o nosso Mestre, e não me admira se também devorar a Seus servos. Se, pelo excesso do trabalho, morremos antes de alcançar a idade de outros homens, desgastados no serviço do Mestre, glória a Deus, porque se tivermos pouco tempo na terra teremos bem mais no céu!”



As pessoas estão insensíveis na consciência. Reina uma grande indiferença para com Deus. Nossa mensagem não deve procurar o que é “relevante” para esse público, mas deve estremecê-lo.


Precisamos de pregadores que façam estremecer os bancos e os telhados. Homens e mulheres que fustiguem as consciências dos pecadores, que incomodem o seu sono.


William Booth, o fundador do “Exército da Salvação”, foi um dos maiores evangelistas do mundo. Ele e sua mulher, seus filhos e suas filhas, todos foram intrépidos pregadores da Palavra de Deus. Booth dedicou-se a campanhas evangelísticas intensas, as quais duravam várias semanas. Foi um grande disseminador da prática de pregar em tendas de circo.


Durante a vida de Booth, o Exército da Salvação abalou a Inglaterra, o País de Gales, a França (para onde Booth enviou a própria filha como missionária), a Suíça, a Suécia, a Índia, o Ceilão, a África e o Japão.


William Booth conheceu a obra do Espírito. Sobre isso segue um testemunho contado por Gwendoline Taylor:



“... Em uma reunião em Cornwall, William reparou numa jovem se levantando. Sua face irradiava alegria. Ela delirava com a música e gritava ‘glória’. William era por natureza circunspecto. Ficou chocado pela demonstração dos sentimentos daquela mulher. Ele ordenou que parasse e sentasse. Mas os pensamentos dela estavam longe da terra e ela não o ouviu. William mandou um de seus auxiliares faze-la sentar. O povo viu isto e se ofendeu. O espírito de liberdade e alegria que havia na reunião foi prejudicado. Toda a campanha foi impedida. Tudo se tornou difícil. William Booth pensou honestamente sobre esse incidente e viu que cometera um erro. Ele e a Sra. Booth chegaram a compreender que a religião afeta todo o ser de um homem ou mulher. As pessoas gritam, pulam e batem palmas em seus jogos e prazeres. Por que não mostrariam eles sua felicidade em sua religião?”



O lema do Exército da Salvação era SANGUE E FOGO. Como explicou a Sra Booth:



“O lema SANGUE E FOGO, o sangue do Cordeiro e o fogo do Espírito Santo... Esta bandeira também é um emblema de vitória! Nesta nossa guerra, a vitória é certa... Mas, por que poder é esta vitória alcançada? Por fogo! O Espírito Santo.”



Oremos a Deus por conversões reais e profundas. Chega de pregar para paredes. Vamos levar pessoas para a igreja. Vamos evangelizar, visitar, fazer reuniões de oração.


Precisamos de um avivamento. Precisamos ganhar almas. Nós precisamos urgentemente de um BATISMO DE FOGO !





Pastor Glauco Barreira M. Filho (27.07.2009)

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