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Foto do escritorPastor Glauco Barreira M. Filho

Padres convertidos

Atualizado: 28 de mai. de 2024


Ex-padres convertidos a Cristo

Crédito da imagem: Heberth Ventura



Recentemente, eu li em um site católico uma alusão a pastores (ou protestantes “importantes”) que tinham se convertido ao catolicismo romano. Quando fui averiguar de quem se tratava, reconheci que os pastores mencionados eram todos liberais, ou seja, não observavam a ortodoxia protestante e não criam na inerrância da Bíblia. Não me admira que tenham se tornado católicos. A saída deles para o catolicismo, na verdade, foi uma vitória para o povo evangélico fundamentalista, o qual não se alegra de ter em suas fileiras hereges que vestem a máscara do protestantismo.


Na verdade, temos visto muitas conversões de padres católicos à fé evangélica. Tais padres eram os homens mais honestos que o catolicismo tinha em seu seio. Entre os padres convertidos de alguns anos para cá, eu poderia mencionar Joseph Tremplay, Richard Peter Bennet, Joseph Cherucheril, Aníbal Pereira dos Reis, Cipriano Valdes Jaimes, Alexander Carson, Bartholomew F. Brewer, Miguel Carvajal, Edoardo Labanchi e Cuthbert Dzingirai.


Nesse artigo, nós queremos destacar a conversão à fé evangélica do padre Richard Bennet. Ele registra que “em 1972, estava bastante envolvido no movimento católico carismático”. Bennet conta que “o Movimento Católico Carismático estava crescendo muito naqueles dias, e o introduzimos na maioria de nossas vilas”.


Em seu testemunho Bennet diz:



“...No catolicismo, havia aprendido que a Palavra é relativa e que sua veracidade, em muitas áreas, deveria ser questionada. Agora, começava a entender que, na realidade, poderia confiar na Bíblia. [...] Fiz esta descoberta quando visitava Vancouver (Colúmbia Britânica, no Canadá) e Seattle (nos Estados Unidos). Quando me pediram que falasse ao grupo de oração na Igreja Católica de Santo Estevão, escolhi como assunto a absoluta autoridade da Palavra de Deus... Retornei a Vancouver e numa imensa igreja paroquial, diante de 400 pessoas, preguei a mesma mensagem. Com a Bíblia em mãos, proclamei: ‘A autoridade final e absoluta em todas as questões morais e de fé é a Bíblia, a Palavra de Deus."


“Três dias depois, o arcebispo de Vancouver, James Carrey, me chamou ao seu escritório. Então, fui oficialmente silenciado e proibido de pregar em sua diocese. Disseram-me que minha punição só não seria mais severa por causa da carta de recomendação recebida de meu arcebispo, Anthony Pantin. [...] Comecei a perceber com clareza que, em termos bíblicos, os bispos que eu conhecia na Igreja Católica não eram crentes verdadeiros. A maioria deles era composta de homens piedosos dominados por devoção a Maria, ao rosário e a Roma; mas não possuíam qualquer idéia sobre a obra consumada de salvação; não sabiam que a obra de Cristo foi completa e que a salvação é pessoal e completa. Todos pregavam a penitência em favor dos pecados, sofrimento humano e obras religiosas, ou seja, ‘o caminho do homem’, em lugar do evangelho da graça. Mas pela graça de Deus entendi que não era por meio da Igreja de Roma ou de qualquer obra que alguém pode ser salvo. ‘Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie’(Efésios 2: 8-9)... DEIXEI A IGREJA CATÓLICA QUANDO COMPREENDI QUE A VIDA EM JESUS CRISTO NÃO SERIA POSSÍVEL, ENQUANTO PERMANECESSE FIEL ÀS DOUTRINAS CATÓLICAS.” 



A Igreja Católica Romana condiciona a salvação de seus membros a um complexo sistema de sacramentos, obras, penitências, intercessão de santos, etc. As suas doutrinas quanto a esses assuntos não estão devidamente amparadas pelas Escrituras Sagradas, e, por isso, ela apela a uma suposta tradição que completa a Bíblia, sendo a própria Igreja Romana a sua guardiã.


Como a tradição católica não se coaduna com a Bíblia, a Bíblia é “interpretada” (torcida) à luz dessa suposta tradição. É também perceptível o fato de o romanismo trabalhar para diminuição do valor da Bíblia. O papa tem aprovado a teoria da evolução em detrimento do relato bíblico da criação, assim como tem aceitado a história de Adão e Eva como um mito (apesar de o batismo infantil católico está fundado no pecado herdado de Adão!)


Os comentários bíblicos católicos não sustentam a inerrância da Bíblia, mas colocam os livros sagrados totalmente imersos em contextos culturais específicos, fazendo-os herdeiros de equívocos pertencentes à época em que foram escritos, com total desprezo para com a unidade da revelação presente no conjunto dos livros.


Hoje é muito comum encontrarmos livros escritos por “protestantes” publicados por editoras católicas. Quando lemos tais livros (falo por experiência própria!), notamos que todos esses autores “protestantes” são críticos da ortodoxia, sendo liberais (ou modernistas) que não creem na inspiração da Bíblia e, muitas vezes, na própria divindade de Cristo.


Todos os testemunhos de padres convertidos revelam que eles tiveram que reconhecer primeiro a autoridade das Escrituras para chegar a conversão.


Joseph Cherucheril era um padre, mas se converteu entre 1994 e 1995. Notemos as palavras de seu testemunho:



“Na vida sacerdotal, eu era católico ortodoxo, submetendo-me ao papa como minha autoridade máxima. Todos os dias, eu ministrava os sacramentos, cumprindo por rotina todas as práticas da igreja católica, até que a graça de Deus transformou a minha vida. Fiquei espiritualmente muito inseguro, até infeliz, visto que a legitimidade do batismo infantil e da prática da confissão para o perdão dos pecados, assim como outras práticas igualmente vãs, tais como a veneração de imagens e a adoração de Maria como a Santa Mãe de Deus, tornaram-se ofensivas para mim. Os dogmas antibíblicos e a infalibilidade do papa também me perturbavam. Minha crença na presença real de Jesus no pão e no vinho da Eucaristia diminuía constantemente. Em silêncio, permaneci nesta condição, sabendo que, se externasse e revelasse minhas dúvidas, seria condenado ao ostracismo, perseguido e até agredido fisicamente pela comunidade católica romana, o que teria o apoio dos bispos e padres."


“Em 1985 e 1986, entrei em contato com um amigo querido, Simon Kottor, que havia abandonado o sacerdócio da Igreja Católica. Simon realmente conhecia o Senhor e andava nos caminhos dEle, com notável alegria e satisfação. Ele me levou ao conhecimento da Bíblia. Desenvolvi o hábito de ler as Escrituras todos os dias, sem exceção, quer entendesse o seu conteúdo, quer não. À medida que a Palavra de Deus se tornava parte de meus pensamentos, comecei a entender que, em muitas coisas, a Igreja Católica não está em harmonia com a Bíblia."


“Por intermédio de Simon Kottor, conheci os escritos de outro ex-padre, Bartholomew Brewer, diretor da Missão Internacional para Católicos (Mission to Catholics Internacional), em San Diego (Estado da Califórnia), nos Estados Unidos. Tive acesso a vários folhetos e livretes publicados por esta missão. Comecei a ver que a PALAVRA DE DEUS É A VERDADE.... Também descobri que a verdade da Palavra de Deus TEM ABSOLUTA AUTORIDADE TANTO PARA A VIDA QUANTO PARA A SANTIDADE – ‘E A ESCRITURA NÃO PODE FALHAR’ (João 10:35). O Senhor usou Simon Kottor para me fazer compreender a Palavra de Deus e contemplar o precioso dom da salvação.”



Ajudemos, portanto, os católicos a confiarem na autoridade absoluta da Bíblia, pois é isso que poderá levá-los a uma genuína conversão!





Pastor Glauco Barreira M. Filho (16.12.2009)

 

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