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Foto do escritorSilvana Sales

O Supremo Tribunal Federal e o Supremo Legislador

Atualizado: 16 de dez. de 2023


Estátua de uma mulher vendada com uma balança

Crédito da imagem: Heberth Ventura



Há alguns dias, me deparei com a seguinte afirmação: “Hoje acordei mais brasileiro... Agora posso cantar o hino nacional de uma maneira diferente...”. Tal frase foi dita por um homem assumidamente homossexual numa entrevista, após o resultado unânime do Supremo Tribunal Federal sobre a união estável entre homossexuais, dando-lhes entre outros direitos, plena liberdade para adoção de filhos, em um dia que ele chamava com muito orgulho de “histórico”.


Minha preocupação sincera é exatamente com aqueles a quem eu considero a maior vítima de toda essa história - as crianças! Desde o princípio, o Criador, com muita propriedade, distribuída o modelo: pai, mãe, filhos... Dois pais? Duas mães? Quanta confusão!


Por mais que se diga: é o final dos tempos, que nos lembrem das afirmações bíblicas de que o mundo vai de mal a pior, nós, servos de Deus, nunca nos sentiremos “confortáveis” ou “conformados” diante do mal e do pecado. Fatos dessa natureza, acredito, ainda conseguirão nos deixar perplexos.           


Fica aqui minha tristeza maior. Não pelo reconhecimento de direitos, mas pelas consequências desses mesmos direitos. Fala-se muito do que dizem as pessoas, sejam elas elaboradas ou não, mas pouco, ou melhor, nada se fala do que Deus diz dessas decisões, o que evidencia um absoluto descaso dos homens ante o Supremo Legislador.            


Enquanto aquele homem acordou mais brasileiro, eu, embora triste, posso dizer que acordei mais cidadã dos céus, entendendo melhor o apóstolo Paulo quando disse: “A nossa cidade está nos céus, onde também esperamos o nosso Salvador, O Senhor Jesus Cristo...” (Filipenses 3:20).



 

 

Silvana Sales (29.05.2011)

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