Crédito da imagem: Heberth Ventura
“O homem de Belial, o homem vicioso, anda em perversidade de boca. Acena com os olhos, fala com os pés, faz sinais com os dedos. Perversidade há no seu coração; todo o tempo maquina mal, anda semeando contendas.” (Provérbios 6: 12-13)
O homem maligno (filho de Belial) tem a boca para a perversidade. Promove a fofoca e a calúnia. Ele mente, engana e semeia contendas. É curioso e põe informantes para inteirar-se das coisas. Com eles se comunica por sinais e gestos. Maquina o mal o tempo todo. A Bíblia diz que Deus aborrece seis coisas, mas a uma Ele abomina: semear contenda entre os irmãos (Provérbios 6: 16-19).
O que difama é um insensato (Provérbios 10:18) e o que fala muito incorre em pecado (Provérbios 10:19). Por outro lado, Salomão assevera que “o que guarda a sua boca conserva sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação” (Provérbios 13: 3).
O ímpio é fofoqueiro e curioso, quer saber sobre tudo e sobre todos. O justo é discreto e tem ouvidos surdos para os mexeriqueiros. O justo não tem prazer sádico em acreditar em histórias chocantes, mas, sempre que possível, prefere a melhor interpretação – a que mais favoreça a seu irmão (Provérbios 17: 9).
Paulo fala daqueles que não queriam trabalhar e aproveitavam o ócio para fomentar confusões e comer o pão da preguiça (I Tessalonicenses 3: 10-12). Fala ainda o seguinte das mulheres ociosas:
“E, além disto, aprendem também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém.” (I Timóteo 5: 13)
A Bíblia ensina-nos a cuidar de nossa própria vida:
“E procureis viver quietos , e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado.” (I Tessalonicenses 4: 11)
Pedro ensina:
“Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas se padece como cristão, não se envergonhe, antes, glorifique a Deus nesta parte.” ( I Pedro 4: 15, 16)
Não confundamos amor com sustentação de malandros. Não confundamos comunhão com reuniões para fofoca. Não confundamos zelo com sadismo. Sejamos espirituais!
Pastor Glauco Barreira M. Filho (11.11.2008)