top of page
Foto do escritorPastor Glauco Barreira M. Filho

Não vos associeis...



“Isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.” (I Cor. 5: 10,11)


“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” (Romanos 16: 17)



A Bíblia nos ensina a amar o próximo, mas parece dura quando se trata de nos ensinar a lidar com alguém que, dizendo-se crente, fica perturbando a igreja com os seus pecados. É bom dizer que a Bíblia não está falando dos que se arrependeram, nem também daquele que resolveu sair voluntariamente da igreja para continuar em seus pecados. Antes, o mandamento contido em I Cor. 5: 10 e 11 se refere às pessoas que continuam em seus pecados, mas querem ser tidas como irmãos, e, assim, continuam na igreja para ofendê-la.


A razões da palavra de Paulo são as seguintes:



1) Levar a pessoa a questionar se é crente ou não. Se tratarmos um falso crente como crente, ele nunca se arrependerá.



2) No caso de a pessoa ser verdadeiramente crente, levá-la ao arrependimento:



“Seja entregue a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus” (I Cor. 5:5).



O verdadeiro crente se arrependerá e será acolhido (II Cor. 2: 6-10). Arrependimento, todavia, é confissão do pecado e produção de frutos dignos de arrependimento (Mateus 3: 6-8).



3) A providência dita por Paulo também objetiva preservar a igreja do mau exemplo e da contaminação:



“...Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento.” (I Cor. 5: 6, 7).



Paulo não está ensinando contra a norma do amor, mas está mostrando que o amor não é um sentimento piegas, mas é reflexivo e prudente. Associar-se com o que, dizendo-se irmão, permanece no erro é impedir o seu arrependimento, é reforça-lo no erro. Ao mesmo tempo, é falta de amor a igreja, pois é manter dentro dela a turbulência. Por outro lado, é falta de amor a Deus, pois é desobediência à sua palavra. O que se associa ao errado não é amoroso, mas orgulhoso (I Cor. 5: 6).


Não devemos permitir que o sentimentalismo nos aparte da palavra de Deus. Se fosse Abraão sentimental, não teria levado Isaque para sacrifício. Saul desobedeceu a Deus, não destruindo o povo que Deus mandara destruir, porque foi sentimental. Não devemos amenizar as consequências do pecado sobre a pessoa que peca, mas, sim, exorta-lo a arrependimento.



“O que semear perversidade segará males; e vara da sua indignação falhará” (Provérbios 22: 8)



Para concluir, leiamos as palavras do sábio Salomão:



“Fiéis são as feridas feitas pelo que ama” (Provérbios 27: 6)





Pastor Glauco Barreira M. Filho (25.11.2008)

33 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Комментарии


bottom of page