No Tabernáculo Metropolitano em Newington, dia 02 de Abril de 1861, Charles H. Spurgeon proferiu o sermão intitulado “Reunião Pública de Nossos Irmãos Batistas de Londres”, onde demonstrou sua crença de que os batistas possuem uma longa marcha de testemunhas no curso dos séculos do cristianismo, segue abaixo sua fala:
“Acreditamos que os batistas são os cristãos originais. Não começamos nossa existência na Reforma, éramos reformadores antes de Lutero ou Calvino nascerem; Nunca viemos da Igreja de Roma, pois nunca estivemos nela. Temos uma linha ininterrupta até os próprios apóstolos! Nós sempre existimos desde os dias de Cristo, e nossos princípios, às vezes velados e esquecidos como um rio que pode viajar subterrâneo por uma pequena temporada, sempre tiveram adeptos honestos e santos. Perseguidos igualmente por romanistas e protestantes de quase todas as seitas, ainda assim nunca existiu um governo sustentando princípios batistas que perseguissem outros; nem, creio eu, qualquer grupo de batistas jamais considerou correto colocar a consciência dos outros sob o controle do homem. Sempre estivemos prontos para sofrer como provaram nossos martirológios, mas não estamos dispostos a aceitar qualquer ajuda do Estado para prostituir a pureza da Noiva de Cristo a qualquer aliança com o Governo! E nunca faremos da Igreja, embora a rainha, o déspota das consciências dos homens”[1]
Neste mesmo sermão ele ainda disse: “Assim que a igreja visível começou a se afastar do evangelho, esses homens (anabatistas) se levantaram para se manter firmes no bom e antigo caminho. Os padres e monges desejavam paz e sono, mas sempre havia um batista ou um lolardo fazendo cócegas nos ouvidos dos homens com as Sagradas Escrituras e chamando sua atenção para os erros do seu tempo... Nossa história proíbe o desânimo”.
Heberth Ventura
.oOo.
[1]Do The New Park Street Pulpit, Vol. VII, p. 225
ความคิดเห็น