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Foto do escritorPastor Glauco Barreira M. Filho

Línguas e entendimento


Imagem do momento do Pentecoste

Crédito da imagem: Heberth Ventura



“Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto” (I Cor. 14: 14).


 

A Bíblia ensina-nos que a oração em línguas é uma boa oração, pois o nosso espírito ora. O fato de o nosso entendimento não acompanhar a oração, porém, é um obstáculo para alguns. Esses são aqueles que adotaram uma visão “científica” do evangelho, ou seja, não gostam daquilo que lhes foge a explicação, mas querem desvendar o mecanismo de tudo. Algo que não podem acompanhar com o raciocínio lógico deve ser logo excluído.


Essa visão científica do evangelho estava presente em Nicodemos. Quando Jesus disse que ele deveria nascer de novo, ele replicou: “Como pode um homem nascer, sendo velho?”. Jesus disse: “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabe donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (João 3: 8).


Quando o anjo anunciou a Maria o nascimento de Jesus, ela disse: “Como se fará isso, visto que não conheço varão?”. O anjo, então, não lhe deu explicação lógica, mas disse: “Descerá sobre ti o Espírito Santo...”(Lucas 1: 35)


O falar em línguas não é invenção do homem, mas uma manifestação divina. Quem inventaria um “falar em línguas” sem inteligibilidade? Para que o faria?


As línguas são o tipo da coisa que ninguém esperaria acontecer se Deus não houvesse prometido.


Deus não é irracional, mas transcende a razão. Não podemos achar espaço na nossa razão para caber Deus, mas podemos achar espaço em Deus para a nossa razão.


É curioso que um intelectual cristão rigoroso como C. S. Lewis tenha dito:



“Por um lado, a glossolalia (falar em línguas) permaneceu uma ‘variedade de experiência religiosa’ intermitente até os dias de hoje. De vez em quando, ouvimos que em alguma reunião de reavivamento um ou mais dos presentes irrompeu repentinamente numa torrente de linguagem aparentemente sem sentido.”





Pastor Glauco Barreira M. Filho (30.01.2010)

 

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