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Foto do escritorPastor Glauco Barreira M. Filho

Lágrimas de um pastor


Um pastor de ovelhas com uma ovelha ao seu lado.

Crédito da imagem: Warley Frota

 

 

 

“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lucas 9: 23)



A maior tristeza de um pastor (e do próprio Cristo) é ver como as pessoas facilmente deixam de seguir a Jesus. No início, muitos são eufóricos e dispostos, mas, na medida em que a vida nos confronta com dilemas morais, os caprichos humanos vão sendo priorizados em detrimento das exigências éticas do evangelho.


Judas traiu Jesus por algumas moedas de prata, enquanto muitos o traem pelo desejo de pintar os cabelos ou de estirá-los, pela fornicação (amancebamento), pelo uso de anticoncepcionais no casamento, pela ligação de trompas, etc.


As pessoas preferem ferir o coração divino a deixar prevalecer a cor natural dos cabelos, assim como preferem os anticoncepcionais no casamento à continência. Se vivêssemos numa sociedade primitiva na qual não houvesse tintura de cabelo ou anticoncepcionais, nenhuma dessas coisas seriam desejadas, mas, uma vez que o mundo as inventou, a invenção do mundo toma o lugar do Reino de Deus.


Como é fácil atender o apelo do pregador de ir à frente para “aceitar Jesus” no final do culto e como é difícil atender o apelo pessoal de Jesus para obedecer nas situações de confronto da vida. É impressionante como as pessoas se solidarizam com o erro e não com a verdade.


Há alguns que não estão ainda pecando, mas já estão protestando contra tópicos “rigorosos” da sã doutrina. Isso é uma forma de deixar a porta aberta para cometimento de futuros pecados.


Quem ama a Cristo está disposto a tudo por ele. Dentro desse serviço em amor os seus mandamentos não são penosos:



“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.” (I João 5: 3).



Para quem ama a Cristo, até as tribulações mais dolorosas se tornam insignificantes:



“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.” (II Cor. 4: 17)



Hoje, não estou protestando contra o pecado, estou chorando por aqueles que o tem praticado. Não fala aqui a boca do profeta, mas o coração do pastor. Esperava ver mais de todos nós que  confessamos ser crentes em Jesus.



“Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; que quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.” (II Cor. 12: 20, 21)





Pr. Glauco Barreira M. Filho (08.12.2008)

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