“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, DEUS FORTE, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9: 6)
Ninguém duvida que a passagem acima traz uma profecia sobre Jesus. Nela, Jesus é chamado de DEUS FORTE, o que, para nós, prova a sua divindade. Os que se intitulam de “Testemunhas de Jeová”, porém, afirmam que Jesus é deus num sentido menor, ou seja, no sentido de ser ele uma criatura dotada de poderes especiais. Jesus seria “Deus Poderoso” (= Deus forte), mas não o Deus todo-poderoso, pois esse seria apenas o Pai. É assim que eles interpretam “Deus forte” em Isaías 9: 6: Jesus é Deus forte (= Deus poderoso), mas não é o Deus todo-poderoso.
Não percebem os hereges que se chamam de “testemunhas” que o Pai (Jeová), no mesmo livro do profeta Isaías, é chamado pelo mesmo título dado a Cristo, ou seja, é chamado de DEUS FORTE (e não Deus todo-poderoso):
“Os resíduos se converterão, sim, os resíduos de Jacó, ao DEUS FORTE.” (Isaías 10: 21)
Em Apocalipse 1: 8, Jesus diz:
“Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o TODO-PODEROSO.”
Algumas “Testemunhas” dirão que é o Pai que fala nesse versículo e não o Filho. Isso, todavia, não faz sentido, pois o Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo para João (Apocalipse 1: 1).
Outros, porém, dirão que Jesus, em Apocalipse 1: 8, está falando como representante do Pai (“diz o Senhor”) à semelhança dos profetas. Notemos, porém, que o mesmo ser que é proclamado em Apocalipse 1: 8 como o TODO-PODEROSO também se declara como o ALFA e o ÔMEGA, o PRINCÍPIO e o FIM. Em Apocalipse 22: 12, 13, fica claro pelo versículo 12 que é Jesus quem fala. Veja o que ele diz:
“E eis que CEDO VENHO, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o ALFA e o ÔMEGA, o PRINCÍPIO e o FIM, o Primeiro e o Derradeiro”.
Em Mateus 28: 18, está escrito:
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado TODO O PODER NO CÉU E NA TERRA.”
As “Testemunhas” dirão que Jesus fala que o poder lhe foi dado, logo não era dele. Dizer, porém, que Deus dá todo o seu poder no céu e na terra a uma simples criatura é uma blasfêmia, pois Deus diz que não dará sua glória a ninguém (Isaías 42: 8)!
Na verdade, Jesus nunca deixou de ser todo-poderoso, mas, quando veio a terra como homem, ele esvaziou-se de sua glória (= do exercício pelo corpo de sua onipotência) conforme Filipenses 2: 6, 7. Ao ressuscitar, porém, ele recebeu do Pai o que já era seu!
“E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, COM AQUELA GLÓRIA QUE TINHA CONTIGO ANTES QUE O MUNDO EXISTISSE.” (João 17: 5)
Pastor Glauco Barreira M. Filho (08.01.2009)
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