O impacto do Espírito
- Pastor Glauco Barreira M. Filho
- há 3 dias
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Atualizado: há 17 horas

Crédito da imagem: Heberth Ventura
“E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.” (Atos 4: 31)
Há uma profunda relação entre a pregação da Palavra e a plenitude do Espírito. A palavra chave nessa relação é “ousadia” ou “intrepidez”. O poder do Espírito é poder para testemunhar, capacitação para servir.
Os relatos bíblicos de plenitude do Espírito Santo acontecem normalmente durante reuniões coletivas. Deus derrama seu Espírito sobre comunidades expectantes.
A plenitude do Espírito é sempre uma experiência marcante acompanhada de “vento impetuoso”, “tremor”, línguas, profecia, etc. Quem recebeu essa experiência sabe que a recebeu. Ela não é uma realidade abstrata ou inconsciente. Não é o recebimento de uma influência ou ação do Espírito, mas, antes, é o recebimento pessoal e consciente da própria terceira pessoa da divindade.
A hora é de estarmos juntos, mas não para entretenimentos e programações sociais. Precisamos estar juntos em oração, em expectativa. Vamos confessar nossas culpas de modo contrito e sincero, derramando a nossa alma diante de Deus. Vamos deixar a sede de Deus possuir o nosso ser para que também sejamos plenos de sua presença.
Deus quer nos fazer transbordar. É a nossa indiferença e comodidade que tem limitado as possibilidades de sua operação.
Quando Paulo chegou a Éfeso, ele encontrou uma pequena e inexpressiva congregação de doze membros (Atos 19:7). Paulo notou que alguma coisa estava faltando naqueles discípulos. Embora o apóstolo também tenha feito perguntas doutrinárias, a sua primeira pergunta foi acerca da experiência deles: “... Recebestes vós o Espírito Santo, tendo crido?” (Atos 19: 2).
O próprio Paulo fora cheio do Espírito Santo pela imposição de mãos de Ananias três dias após a sua conversão (Atos 9: 17). Ele sabia a diferença entre ser cheio e não ser cheio do Espírito Santo.
Paulo só deixava um campo missionário quando os crentes estavam cheios do Espírito Santo:
“Sacundindo, porém, contra eles o pó dos seus pés, partiram para Icônio. E OS DISCÍPULOS ESTAVAM CHEIOS DE ALEGRIA E DO ESPÍRITO SANTO.” (Atos 13:52)
O apóstolo dos gentios usufruiu na sua vida a plenitude do Espírito:
“Dou graças ao meu Deus, porque falo mais em línguas do que vós todos.” (I Cor. 14: 18)
“... Paulo, cheio do Espírito Santo...” (Atos 13: 9)
Percebemos no livro de Atos que o ministério de Paulo foi marcado pela presença operativa do Espírito Santo (Atos 13: 2,4,9; Atos 20:23).
O imperativo de Deus para os crentes é: “Enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18). Essa deve ser uma realidade em fluxo, daí a preocupação de que sua eficácia seja mantida:
“Não apagueis o Espírito” (I Tess. 5: 19)
“Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.” (II Timóteo 1: 6)
Vamos nos encorajar e admoestar reciprocamente. Lembremo-nos que temos um inimigo espiritual comum. Vamos agir como soldados numa batalha, assumindo a nossa cidadania celestial. Façamos justiça ao nosso título de “protestantes”! Mas não façamos isso no espírito de aventura nem como expressão de algum estado neurótico. Protestemos com sentimento de missão e na força da unção!
Vamos aprender as atitudes e prioridades corretas. Busquemos a Deus e sejamos cheios de seu Espírito!
Pr. Glauco Barreira M. Filho (04.02.2011)
conteúdo abençoado.