Crédito da imagem: Heberth Ventura
Estado é reflexo da sociedade e de seus valores. Embora os que representam o Estado procurem impor seu pensamento a sociedade, eles sabem que a força não sustentará suas arbitrariedades por muito tempo. Por isso, eles precisam obter o consentimento da sociedade. Para tanto, se aproveitam dos meios de comunicação de massa para omitir e deturpar informações, assegurando o consenso pela manipulação. Tal forma de agir é fraudulenta e expressa o egoísmo e a corrupção humana.
A igreja não deve se assenhorear no Estado através de partidos que a representem para a partir da máquina política manipular a sociedade. Se fizer isso, deixou de ser igreja, pois utilizou as estratégias mundanas. Não queremos ser um grupo de pressão ou uma força política. Não podemos entrar no jogo mundano.
A igreja não tenta influenciar o Estado por manobras políticas, mas, sim, a sociedade através do evangelho. Não queremos impor leis, mas, sim, incutir valores. Queremos que o evangelho triunfe sobre os meios de comunicação de massa, que a palavra triunfe sobre a imagem.
O projeto de Deus é mudar o homem pelo evangelho para que a sociedade se altere. Nós temos que plasmar na sociedade a visão cristã de mundo. Depois disso, os que estiverem usando o poder do Estado, por mais corruptos que sejam, terão que fazer leis condizentes com os valores cristãos, pois, de outro modo, não terão o apoio de uma sociedade onde há um reavivamento espiritual. Ainda que não se convertam, o desejo de popularidade os impedirá de aprovar leis e medidas contrárias ao evangelho.
A igreja não deve paparicar políticos ou mendigar reconhecimento. Ela deve pregar o evangelho, mudando a sociedade pela Palavra e pela oração. O resto se seguirá como conseqüência...
Pr. Glauco Barreira M. Filho (21.09.2009)
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