Crédito da imagem: Heberth Ventura
Atualmente, há muita controvérsia acerca da teoria da evolução de Darwin. Essa teoria já não se apresenta com tanta credibilidade, tendo em vista inúmeras pesquisas e experiências que contestam o seu rigor científico.
A doutrina bíblica da criação encontraria agora um bom momento para reaparecer, mas o preconceito dos cientistas contra um ensino cuja origem é religiosa é muito grande. A teoria da evolução é mantida por falta de uma teoria científica alternativa, pois os cientistas agnósticos negam a possibilidade de um criacionismo científico, sempre taxando o criacionismo de ensino religioso.
O que é preciso noticiar agora é que a teoria da evolução também tem uma origem religiosa. A doutrina religiosa da evolução pertence ao paganismo, a um paganismo primitivo e ignorante.
Durkheim, famoso sociólogo, ao estudar as sociedades e religiões primitivas, constatou o seguinte:
“Com efeito, é crença quase universal na Austrália, ainda muito difundida entre os Índios da América do Norte, que os antepassados dos homens foram animais ou plantas, ou, pelo menos, que os primeiros homens tinham, seja totalmente, seja em parte, as características de determinadas espécies animais ou vegetais.”
“Assim, os pássaros chantunga, que hoje são associados à lagarta witchetty, teriam sido, em tempos míticos, lagartas witchetty, posteriormente transformadas em pássaros.”
Um crente não pode defender a teoria da evolução, pois se o fizesse teria que lançar fora toda a teologia cristã histórica.
Imagine que o homem tenha vindo de um ancestral comum com o macaco. Em determinado momento, VÁRIOS desses seres teriam se tornado homens. Então, não teria existido um Adão como cabeça da humanidade. Sem Adão, não haveria jardim do Éden, Eva e pecado original.
Se Adão não tivesse existido, como Jesus fundamentaria a monogamia na união do primeiro casal? E como Paulo fundamentaria a submissão da esposa ao marido no fato de Adão ter sido criado primeiro que Eva?
Em Romanos 5, Paulo contrasta Jesus e Adão. Se Adão não tivesse existido, poderia eu confiar que Jesus existiu?
Os animais como conhecemos são mortais. Se o homem tivesse evoluído do animal num processo de milhões de anos, ele seria mortal (inúmeros seres pré-humanos também já teriam morrido). Então, como a morte seria punição pelo pecado?
Admitida a teoria da evolução, não há mais pecado nem punição. Não foram coisas como essas que o diabo quis incutir em Eva?
Aceitar a teoria da evolução é reformular toda a Bíblia, é desvincular-se de toda a história cristã.
O que quer que seja um “dia” (o termo tem vários sentidos na Bíblia), Deus fez o mundo em seis dias. De outro modo, não teria escrito isso com o seu próprio dedo nas tábuas da lei quando instituiu o descanso sabático.
Não, não e não! Um crente não pode aceitar a teoria da Evolução. Assim, a teoria da evolução não representa um avanço científico, mas um retrocesso mitológico. A grande discussão não é se vamos crer na evolução ou na criação, mas, sim, se vamos ser pagãos ou cristãos.
Pastor Glauco Barreira M. Filho (29.04.2009)
Interessante a relação que a teoria evolucionista tem com a religião. É uma religião às aversas do cristianismo.